Lipoaspiração a LASER / Lipoaspiração Tradicional
Por: Dr. Marcio Grave
Cirurgião Plástico
Formado no Rio de Janeiro Especialista pela SBCP, MEC e AMB Pós Graduado em Cirurgia Plástica pela UGF – RJ. Membro da Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos – ASPS.
Lipoaspiração tradicional
Dr. Marcio Grave também realiza a clássica e comprovada lipoaspiração tradicional. Segundo Dr. Grave, a lipoaspiração é uma cirurgia para a redução do volume de gordura corporal, em áreas localizadas, conferindo ao paciente um melhor contorno corporal. Embora muitos pensem, a lipoaspiração não é feita para perder peso, pois a maior mudança se dá na silhueta corporal e não balança. É necessário que o Índice de Massa Corpórea (IMC=peso em kg/altura x altura) esteja abaixo de 30 para ser candidato a lipoaspiração. Caso contrário, é necessário perder peso primeiramente.
Os melhores resultados são obtidos nas lipoaspirações em que o paciente apresenta gordura localizada. Cirurgias em áreas extensas e grandes volumes têm maior probabilidade de deixar irregularidades.
Tipo de anestesia
Depende da área a ser operada e do volume de gordura a ser lipoaspirado. Pode ser desde a anestesia local, local com sedação ou geral. Esta decisão é tomada em conjunto com o paciente, Dr. Grave e o anestesista.
Tempo de internaçãoNa maioria dos casos, o paciente tem alta após a recuperação da anestesia, não sendo necessário permanecer no hospital de um dia para outro.
Pós operatórioGeralmente há edema (inchaço) e equimoses (manchas roxas), que resolvem sozinhos em até 21 dias. Cinta elástica deve ser usada por 2 meses e é indicada drenagem linfática a partir do quinto dia e ultra-som a partir do sétimo dia após a cirurgia, no intuito de acelerar a recuperação e reduzir o inchaço
Complicações:
As complicações em lipoaspirações são raras.As citadas na literatura são: irregularidades na superfície, hematomas, infecção, seroma, tromboses, acidentes durante a cirurgia e problemas anestésicos. O seroma é a complicação mais frequente em lipoaspirações de grandes volumes. Nada mais é do que o acúmulo de liquido com cor clara na região lipoaspirada. Nestes casos procede-se ao esvaziamento através de punções, com resolução do problema e sem prejuízo do resultado. Pode-se usar drenos em lipoaspirações extensas, o que reduz o risco de seroma, por drenar o liquido formado, evitando assim que este acumule.
Cuidado
Hidro-lipo, HLPA, mini-lipo, micro-lipo, lipo-light, etc., são, na verdade, nomes diferentes para realizar a mesma lipoaspiração em um setor apenas. É marketing para vender o mesmo procedimento com nomenclatura diferente. Em essência, o que difere entre todas elas é somente o nome da técnica e de seu criador, mostrando uma embalagem “diferente” para o mesmo procedimento. Há uma tentativa de profissionais não cirurgiões plásticos em transformar a lipoaspiração em um procedimento não cirúrgico, que não é necessário hospital para realizar o procedimento, simplificando-o, apenas para fazer com que o paciente acredite e compre a ideia. Isto é um grande perigo e deve se ter respeito ao procedimento como qualquer outra cirurgia.
A maioria dos cirurgiões plásticos utiliza cânulas de diâmetro entre 1 mm (lipoaspiração a laser) a 4 milímetros, portanto micro-cânulas. As cânulas da lipoaspiração à LASER são muito menores do que as tradicionais, traumatizando muito menos os tecidos.
Qual Médico Pode Realizar a Lipoaspiração?
Objetivando a garantia de que o médico que realizará a lipoaspiração tradicional ou a LASER é habilitado para tal, e também para a segurança e o bem-estar do paciente, o CFM (Conselho Federal de Medicina) redigiu a Resolução número 1.711 / 2003, a qual regulamenta o procedimento. De acordo com as normas do CFM, o profissional que vai realizar a lipoaspiração deve ser habilitado para tal fim, necessitando experiência mínima de 02 anos em cirurgia geral e 03 anos de residência em cirurgia plástica com título de especialista. Com essa resolução, médicos com formação em outras especialidades estão impedidos de executá-la. Você pode conferir isto no site do CREMESC, na área “Busca Médicos”, digitando o nome do médico e verificando se há o registro em Cirurgia Geral e Cirurgia Plástica.
Riscos da Lipoaspiração x Imprensa
No Brasil, a lipoaspiração foi primeiro procedimento estético mais comum, com 211.108 no ano de 2011 (dados fornecidos pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica). Nos EUA é a cirurgia plástica mais realizada, e em 2013 foram 363.912 pacientes submetidos a lipo, entre homens e mulheres, sendo a maioria de 35 a 50 anos. (dados da ASAPS* 2013).
No final dos anos 90 (1994-1998), a mortalidade neste tipo de cirurgia era de 0,0191%, ou seja, um caso a cada 5224 operados e, na época, já era considerado um procedimento seguro. Com o passar do tempo e a evolução da técnica, em 2000, a mortalidade caiu para 0,002%, ou seja um caso de óbito a cada 47.415 pacientes operados.
Ao comparar esses dados com outros riscos, podemos ter uma noção mais palpável para interpretá-los. Em 2012, nos EUA, a chance de você morrer em um acidente de carro era de 0,0148%, mesmo em casa. E se caso estivesse envolvido em qualquer acidente de carro, as possibilidades de morte eram de 1,53%. Um índice relativamente mais alto do que os da lipoaspiração. Raramente alguém deixa de andar de carro pelo risco que oferece.
Pela lógica, utilizando o índice de mortalidade de quase duas décadas atrás (ano 2000 – 0,002%) teríamos, no ano de 2013 – ano-recorde das lipoaspirações nos EUA – deveríamos esperar 7 casos fatais entre os 363.912 operados. No mesmo ano, em 2000, os Estados Unidos tiveram 25 mortes por relâmpagos a cada 500.000 habitantes, o famoso ditado “a mesma chance que um raio caía na sua cabeça” continua ainda maior do que a fatalidade pela lipoaspiração.
Apesar de todos os dados, ainda sabemos que existem riscos que nunca serão nulos, e o que resta é atuar para reduzi-los, reduzindo-os ao mínimo possível:
1) Pacientes em boa saúde, exames pré operatórios normais, liberação do anestesista, de preferencia que não esteja tomando nenhuma medicação. O ideal é suspender tudo, inclusive anticoncepcional (30 dias antes da cirurgia), suspender o fumo, termogênicos/estimulantes e avisar qualquer substância ingerida até 30 dias antes da cirurgia inclusive chás e fitoterápicos. Anabolizantes em destaque pelo alto uso atual, podem aumentar os riscos de trombose venosa, (tromboembolismo) uma das principais causas de complicações pós cirúrgicas.
2) Escolher um bom profissional: verifique o currículo do Dr. Marcio Grave e entre nos sites da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e CREMESC.
3) Condições favoráveis: escolha um bom hospital que tenha equipamentos para qualquer emergência, use meias anti-trombo (Dr. Marcio prescreve antes da cirurgia e durante o procedimento utiliza meias de compressão intermitente, comprimindo a panturrilha de 5 em 5 minutos para evitar trombose), e tente não fazer muitos procedimentos na mesma cirurgia, quanto maior a cirurgia maior o risco de trombose venosa.
Com toda a segurança que existe, ainda há o contraste da mídia, público e alguns órgãos controladores que costumam usar eventos adversos e individuais como base para atitudes e julgamentos, em parte pela percepção imprecisa de que a cirurgia plástica estética deveria ser “livre“ de riscos ou simplesmente não existir já que não seria essencial. Gostaria muito que a felicidade, mudança de vida, de sorriso, de amor à vida dos nossos casos de sucesso no pós operatório pudessem ser contabilizados nessa balança.
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